No verão de 2010, fui para o Paris Saint-Germain.

Fiquei muito feliz, era um grande desafio e a oportunidade de defender as cores de um grande clube

Os resultados de temporadas passadas não eram necessariamente muito bons e havia muita expectativa e pressão em torno de minha transferência, como geralmente ocorre nas contratações de  um grande clube.

Eu tinha que manter minhas performances do Mônaco e provar que eu era capaz de fazer a minha contribuição para o time.

Em Paris, a pressão é constante. Nunca temos o direito de cometer erros.

Essa pressão me motivou muito e rapidamente eu encontrei o meu lugar no time titular.

No meio da temporada, eu era o terceiro artilheiro da Ligue 1.

oi lindo e eu me senti em plena posse de meu futebol e do meu talento. Adorei jogar neste clube, neste estádio, e perante sua torcida

Os torcedores parisienses sempre me deram tanto amor e apoio que eu sentia em débito pela confiança que me deram.

 As memórias excepcionais destes momentos permanecerão para sempre comigo.

Eu usava a 10, um símbolo forte para mim. Eu tinha que honrar essa camisa como fizeram os meus antecessores brasileiros.

No final de 2010, fui eleito o melhor jogador estrangeiro da Ligue 1 pela revista France Football.

Foi uma sensação incrível sentir que o meu trabalho duro durante todos esses anos foi finalmente reconhecido no mais alto nível.

Na minha primeira temporada, eu tinha marcado 20 gols e dado 15 assistências.

Fiquei muito orgulhoso destas estatísticas e os meios de comunicação franceses começaram a falar sobre a “Nenê-dependência” do PSG

Eu tinha que manter a cabeça fria e sabia que eu tinha que continuar o meu caminho para ser capaz de deixar minha marca na história do clube.

Durante a temporada, eu escrevi o meu quinto doublé e me tornei o segundo jogador na história do PSG a marcar cinco doublés em uma temporada

Também jogamos na final da Copa da França, perdemos… uma terrível decepção.

Mas tudo acontece muito rápido no futebol e no início de 2012, eu passei a figurar no ranking Top 10 de artilheiros em jogos oficiais da história do PSG.

 Uma enorme emoção.

Os resultados da minha segunda temporada foram muito bons.

Fomos vice-campeões da França com o Paris Saint-Germain e eu terminei como segundo artilheiro da Ligue 1 com 21 gols no campeonato (empatado com Olivier Giroud, mas como eu havia marcado mais gols de pênalti do que ele, o título foi atribuído a ele) e quarto melhor passador do campeonato, com 11 assistências.

Eu fui indicado para o título de melhor jogador da Ligue 1.

Em 2012, muitas coisas evoluíram no PSG

Em 2012, muitas coisas evoluíram no PSG. Muitos grandes jogadores vieram para o clube, graças ao ingresso de um novo investidor.

Jogamos a Liga dos Campeões e foi um grande prazer ver a equipe lutando nas maiores competições porque quisemos muito isso em temporadas passadas.

 

 

 

O final de 2012 foi difícil para mim.

A escolha é do treinador e a situação é difícil de viver.

Eu tinha um enorme desejo de continuar o trabalho de sucesso das temporadas passadas, mas o meu tempo de jogo diminuiu.

Em janeiro de 2013 tomei a decisão de deixar o PSG.

Foi uma decisão difícil, porque significou deixar um clube onde eu tinha lembranças fortes e uma relação única e excepcional com os torcedores.